Casa Lis
Miguel de Lis, da indústria de curtumes em Salamanca, frequentemente viajou para a Europa e foi capaz de compreender essas artes das mudanças. Por sua vez, Joaquin Vargas, arquiteto de Jerez em Salamanca, conhecia o trabalho dos arquitetos modernistas, na Bélgica.
O projeto de provisão de Don Miguel e Joaquin Vargas começa a ser construído no final do século XIX com a Casa Lis do Sul, deixando para o tiro final em 1905, a fachada Norte.
Na fachada Norte, o acesso a partir da rua a espoliação (anteriormente rua Gibraltar) é o único exemplo do modernismo na cidade de Salamanca. A fachada inteira consiste de dois corpos, quintal e cerca e é muito simples. O primeiro andar e os trilhos são decorados de acordo com as idéias de Art Nouveau belga enquanto a porta de madeira em um arco de baixa, tem floral e aquático destacadas em relevo.
A fachada sul fica virada para o rio, de forma a ficar claro durante a maior parte do dia, é uma combinação espetacular de classicismo e modernidade. Acima da parede de pedra estão localizadas as duas galerias de ferro e vidro e no centro uma escadaria que se divide em um grande terraço aberto.
O pátio central possui galerias planas suportadas por colunas de ferro fundido. O piso inferior é belamente adornado com portas friso de estuque modernista. No piso superior da Galeria, destacam-se a decoração do hardware e a representação da flor de lis, em honra do nome de seu patrocinador.
A Casa Lis, tem outras janelas de vidro manchadas nas galerias da parede sul ou clarabóia da escada central, tornando a construção com uma cor mais rica, mais atraente e autêntica para sua época. Em suma, as janelas são agora um outro conjunto de peças de arte no Museu de arte nova e Art Déco.
Para chegar ao atual Museu, a Casa Lis tem tido muitos e diversificados habitantes, passou por vários inquilinos e proprietários até abandonado e arruinado. Entretanto foi salvo da ruína e passou a funcionar como Casa de Cultura.